Direito Digital. Com o avanço tecnológico e o livre acesso on-line, foi identificada a necessidade de definir padrões de comportamento com o intuito de assegurar a privacidade, liberdade de expressão e outras diretrizes que a internet pode proporcionar no convívio humano.
Redes sociais, sites, comércios eletrônicos (e-commerce), aplicativos e outros meios que utilizam o mecanismo digital como principal plataforma precisam de um conjunto de normas e regulamentações para que as interações aconteçam de maneira harmônica.
Diante disso, continue acompanhando este artigo para saber o que foi providenciado por causa dessas e de outras experiências e necessidades, o que conhecemos, atualmente, como Direito Digital.
Por mais que uma parcela da população acredite na máxima “a internet é terra de ninguém”, em que acha possível fazer o que desejar por meio deste meio, há a aplicação do Direito Digital, que tem como propósito auxiliar as demais áreas jurídicas e também de responsabilizar o autor por qualquer dano que tenha causado.
O Direito Digital se trata de uma subdivisão relativamente nova e evoluída do tradicional, e corresponde a um conjunto de normas responsáveis por cuidar das relações humanas e possíveis violações comportamentais nos ambientes digitais, impedindo a prática de ações consideradas criminosas ou que possam prejudicar ou danificar algo ou alguém.
Assim sendo, basicamente, é uma releitura do Direito tradicional, já que a sociedade foi consideravelmente impactada pela evolução do mundo virtual e por todas as possibilidades que este meio permite à um indivíduo. Logo, as leis promulgadas para o “mundo real” tiveram que ser atualizadas com o passar do tempo e conforme as experiências para funcionarem também no ambiente on-line.
O Direito Digital também dialoga direta e indiretamente com outras esferas do Direito, uma vez que muitas práticas já regulamentadas por leis específicas de cada área foram adaptadas para o uso na web.
Além disso, igualmente depende da aplicação da legislação atual e de situações conhecidas, levando em consideração as particularidades do ambiente on-line e o entendimento do responsável pelo caso.
Sem contar que a maioria das relações cíveis, criminais, tributárias e familiares, por exemplo, migraram para o âmbito digital, fazendo com que o Direito acompanhasse tal mudança, se adaptando para continuar praticável, desta vez, em um novo cenário.
E, atualmente, as regulamentações das relações judiciais no meio digital podem ser consideradas enxutas em relação à quantidade de pessoas inseridas nessa realidade que tem se destacado cada vez mais desde as últimas décadas.
Além das “leis analógicas” adaptadas para o mundo virtual, existem algumas que servem para implementar o Direito na internet, sendo as principais delas:
Sendo assim, um(a) advogado(a) especializado(a) em Direito Digital pode atuar em diversos meios, tais como, as áreas:
As pessoas também têm o direito de agirem como quiserem no ambiente virtual, mas isso não impede que sejam responsabilizadas por seus atos ao infringirem alguma lei ou ofenderem um cidadão, mesmo que não haja tal intenção.
E para evitar que episódios considerados crimes no País aconteçam, é válido:
Afinal, não basta apagar uma publicação, porque qualquer ação, atualmente, deixa rastros na internet e comumente há pessoas para comprovar o que foi feito.
Sem contar que é possível buscar ajuda profissional, principalmente diante de situações em que:
Ao procurar um advogado especialista em Direito Digital, o profissional pode analisar o seu caso e confirmar se há possibilidade de denúncia, informar sobre as provas a serem apresentadas e quais passos seguir para que as devidas providências sejam tomadas. Assim como está apto a indicar as adequações e os investimentos necessários para que as organizações possam evitar possíveis complicações futuras, como investir em criptografia, banco de dados apropriado e no treinamento periódico dos colaboradores, por exemplo.
Artigo Publicado em: 18 de fevereiro de 2021 e Atualizado em: 06 de julho de 2023