Mapeamento de Dados Pessoais. Levando em consideração que é preciso estar em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para evitar as sanções administrativas, é fundamental ter ciência de que deve ir além das providências básicas voltadas ao tratamento de dados e, consequentemente, para os pilares de segurança, privacidade e transparência tanto dos dados quanto dos seus respectivos titulares.
Para alcançar esse objetivo, um dos primeiros passos envolve o Mapeamento de Dados Pessoais, que possibilita ter conhecimento aprofundado sobre as atividades relacionadas ao tratamento de dados realizado após a livre e expressa autorização do titular.
Diante da sua definição, podemos resumir que o mapeamento de dados pessoais é importante para compreender como são manipulados, os locais por onde passam e quais são os fluxos internos e externos.
Ou seja, o inventário de dados, como também é conhecido, trata-se de uma análise do trajeto feito pelo tratamento de dados pessoais, desde o momento da sua coleta até a eliminação, seja por solicitação do usuário ou conclusão do seu objetivo, incluindo os canais utilizados para aquisição, com quem são compartilhados e o local e tipo de armazenamento.
Assim, é possível ter ciência sobre o caminho percorrido na empresa e identificar se os dados manuseados são de clientes, colaboradores, fornecedores ou parceiros, por exemplo, o que acaba proporcionando eficiência operacional, tomada de decisões estratégicas, segurança de dados e conformidade regulatória.
Sem contar que trata-se de uma maneira eficaz para conseguir verificar quais pessoas realmente precisam ter acesso ao conteúdo e restringir para terceiros, o que, consequentemente, acaba proporcionando uma minimização dos riscos de vazamentos.
E é importante devido ao fato de auxiliar no processo de gestão de riscos de privacidade e segurança da informação, que são pontos essenciais abordados e prezados pelas normas da Lei Geral de Proteção de Dados.
A partir desse tipo desse tipo de informação, a empresa consegue fazer uma melhor gestão dos dados e determinar um plano de governança e de constante adequação à LGPD, porque dá oportunidade de detectar possíveis riscos aos quais possa estar exposta e quais são os melhores investimentos e ajustes a serem feitos, enquanto cumprem as normas vigentes para cada mercado de atuação.
Para fazer um mapeamento de dados pessoais é aconselhável contar com uma assessoria jurídica especializada, que consegue analisar os documentos, identificar as necessidades, indicar quais setores precisam ser acionados e analisar as possíveis vulnerabilidades encontradas.
Mas, de modo geral, inclui a classificação dos fluxos de dados pessoais por setores, o detalhamento das suas respectivas formas de tratamento e monitoramento contínuo, mesmo que haja um padrão interno.
Em seguida, é preciso fazer o diagnóstico de dados, o que acontece por meio de:
Com isso, a assessoria jurídica consegue identificar vulnerabilidades em relação à Segurança da Informação e aos riscos gerais para orientar sobre o descarte de tratamentos de dados pessoais desnecessários ou que não estejam em cumprimento com as normas da LGPD. Além de apontar coletas injustificáveis e existência de armazenamento inadequado, por isso, não hesite em nos procurar para que possamos ajudar com o Mapeamento de Dados Pessoais!