Seja para liberar espaço em um aparelho eletrônico, segurança, impedir crimes virtuais, ter garantia de cópias em caso de perda e prevenir contra exclusões acidentais ou problemas nos servidores, por exemplo, o Backup costuma ser realizado frequentemente tanto para uso pessoal quanto profissional.
Mas como ficam as questões legais e o que a LGPD determina em relação ao assunto? Continue acompanhando este artigo para saber detalhes sobre a Importância do Backup diante de tais contextos.
Um dos principais objetivos envolvendo o backup é a possibilidade de evitar a perda total de dados após acidente, ataques cibernéticos, dano ao disco rígido ou mesmo por falta de cópia, por exemplo, o que pode acabar resultando em um comprometimento da confiança e imagem empresarial em relação aos clientes, usuários, parceiros, fornecedores e até mesmo colaboradores.
Portanto, o backup pode ser feito por meio de armazenamentos em discos rígidos, HDs externos ou em nuvem, com acesso por meio da rede local ou de longa distância, ou dependendo de uma conexão com a internet.
Para isso, o ideal é que haja um planejamento e uma política eficaz e segura, contendo o registro das regras e normas, funcionando como um guia do ciclo de gestão dos dados, orientando em relação às decisões a serem tomadas sobre a criação de cópias de segurança e o armazenamento adequado.
Sem contar que o recomendado, geralmente, é contar com a atuação de uma assessoria jurídica ou do setor especializado, que está apto a elaborar o devido documento com base na ideia, no tempo de uso e descarte dos dados, e na frequência do processo. Assim como nos conteúdos a serem salvos, nas tecnologias, ferramentas e nos equipamentos fundamentais necessários, no tipo de backup e na capacidade de armazenamento.
Cada um dos três tipos de backup listados se destaca por suas vantagens e desvantagens, e a escolha ideal acaba recebendo influência das necessidades e dos recursos de cada negócio, sendo eles:
Sem contar que também pode ser classificado em:
Segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), o armazenamento de dados precisa ser seguido de acordo com suas normas para evitar a aplicação das sanções administrativas.
Sendo assim, uma das primeiras medidas envolve o uso de um servidor seguro, com acesso limitado, uso de senhas e criptografia, e gravação de nomes dos usuários e horários de alteração, evitando as possíveis violações.
Outro ponto é a possibilidade de incluir, excluir e modificar os dados dos titulares sempre que solicitarem e se enquadrar nos requisitos básicos. Além disso, um diferencial envolve a comunicação sobre o tempo de armazenamento no sistema, visando a transparência.
Voltado para responsabilizar o(s) autor(es) por qualquer dano causado, o Direito Digital é responsável por cuidar de possíveis violações nos ambientes digitais, impedindo ações classificadas como criminosas ou que tendem a prejudicar algo ou alguém.
Sendo assim, os especialistas desta área podem atuar a favor das empresas, orientando, em conjunto com demais equipes e setores, sobre as demandas e necessidades a serem supridas em relação à proteção das organizações e dos envolvidos, como é o caso dos dados pessoais, em que tendem a indicar a realização do backup e de sua política, evitando possíveis perdas definitivas e falta de segurança.
Do mesmo modo que pode estar do outro lado, a favor do consumidor que tem seus direitos violados e precisa de um representante jurídico para guiá-lo diante de um cenário como este, estando aptos a analisar o caso e confirmar ou não a possibilidade de denúncia.
Por isso, atuando de um lado ou do outro, sendo para uso pessoal ou profissional, o backup tende a ser cada vez mais adotado no dia a dia das pessoas e pode depender de uma ajuda jurídica para ser devidamente providenciado, orientado ou ter sua política elaborada.