Direito das Startups. As Startups – empresas criadas a partir de ideias inovadoras – não têm uma área destinada exclusivamente para elas, mas são regidas de acordo com outros ramos do direito, conforme podem ser conferidos no conteúdo deste artigo.
Em relação aos quesitos envolvendo a formalização de uma startup, ocorre uma adaptação de diferentes modelos de negócios existentes no direito. Logo, uma comparação que podemos fazer é de um modelo personalizado conforme o novo cliente, que, no caso, é a startup.
Portanto, há uma aplicação das ferramentas legais tradicionais, após adaptação capaz de atender às necessidades das startups e de suas respectivas demandas tecnológicas (ou não), envolvendo um modelo de negócio lucrativo e inovador.
Essa área se refere à parte societária, relação entre sócios, forma de constituição da pessoa jurídica, aos riscos e às consequências da informalidade, dentre outras questões que envolvem a criação, realização das atividades e um possível encerramento da empresa.
Ramo essencial para formalizar (regulamentar) as contratações e detalhar as funções, os direitos e deveres, ou seja, tudo que envolve as relações da empresa com os colaboradores.
A área em questão determina as diretrizes para a elaboração de contratos que impactam diretamente na atividade econômica, tais como compra e venda, e locação.
Além das mencionadas, existem outras áreas que também têm seus recursos utilizados, como os tributários, as que envolvem o Contrato de Vesting e as Propriedades Industrial e Intelectual, por exemplo.
Por isso, o aconselhável é trabalhar com um advogado desde o início da ideia, porque é capaz de orientar em relação à documentação necessária, às legislações consultadas, aos modelos apropriados e registros de marca e patentes a serem providenciados.
Sem contar que é o especialista em Direito que costuma estar atualizado em relação às alterações legislativas, ciente do que melhor se enquadra de acordo com o tipo de inovação oferecido pela startup, preparado para saber o que estudar e considerar no momento de oficializar negócios e elaborar documentos.
E é o responsável, em conjunto com os responsáveis, por verificar os possíveis riscos envolvidos em cada setor da empresa; orientar sobre a atitude a ser tomada por seus responsáveis; ser o representante legal, caso necessário; analisar documentos para que tenham validade legal; e indicar quais quesitos necessitam de adequação ou implementação, como os que envolvem a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), por exemplo.
Com isso, explicamos que por se tratar de uma novidade em relação à aplicação tradicional do Direito, o ideal é procurar um especialista que seja capaz de orientar sobre as necessidades individuais da startup.
E por mais que os documentos sejam analisados e os empreendedores se dediquem aos estudos sobre as questões jurídicas envolvendo esse tipo de empresa, a recomendação é a mesma, porque existe, por exemplo, a Advocacia Preventiva / Consultiva, em que são aplicadas e adotadas maneiras de reduzir possíveis problemas futuros envolvendo a sociedade (se for o caso), as multas e o setor financeiro.