Começar uma Startup. O termo Startup tem origem norte-americana e é utilizado para nomear empresas que crescem de forma rápida em um cenário de incertezas e a partir de ideias inovadoras, independentemente de estarem ligadas diretamente à tecnologia e presentes na internet, fisicamente ou em ambos os meios.
Ela costuma ser criada do zero por um grupo de pessoas que buscam um modelo de negócios lucrativos e que, consequentemente, possam aumentar o faturamento sem precisar investir na mesma proporção, logo, a solução inovadora apresentada aos clientes ou usuários deve proporcionar mais lucro para se sustentar sozinha e menos gastos extras.
E para alcançar o sucesso desejável, proporcionando também uma solução em escala ilimitada e sem perder a qualidade, é preciso se atentar ao planejamento necessário para criar e enfrentar os obstáculos com o intuito de manter a sua startup.
A primeira coisa é elaborar um modelo de negócios inédito que resolva problemas da sociedade ou mude padrões de mercado tradicionais e, possivelmente, ultrapassados. Em seguida, é preciso que a pessoa ou alguém da equipe saiba gerenciar o negócio, e entendam que existem questões burocráticas e desafios no mercado.
Além disso, o plano de negócios também inclui estudar o mercado, as vantagens e desvantagens competitivas, que tipo de investimento precisa fazer para criar a startup (matéria-prima, ferramentas, tecnologia, funcionários, armazenamento, entre outros); avaliar quais os custos envolvidos, o investimento inicial a ser feito; mensurar a rentabilidade e estipular metas.
O próximo passo é pensar no tipo de público que a sua startup vai atender, que pode ser:
A seguir, é fundamental se informarem sobre o processo de formalização da startup, que segue as mesmas recomendações para abertura de qualquer negócio:
No momento de montar o contrato social, é fundamental detalhar as funções de cada um dos sócios e as suas respectivas partes na empresa. Além disso, é possível criar um contrato informal com as expectativas, os objetivos e as limitações das partes. Dessa maneira, minimizam possíveis problemas futuros envolvendo, por exemplo, conflito de interesses e desligamentos da sociedade.
Caso desejarem, para saber se estão no caminho certo, os empresários podem fazer um teste e investir em MVP (Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável), em que a startup lança o produto ou serviço que pretende disponibilizar ao mercado, mas para um número limitado de clientes / usuários. Assim, conseguem avaliar a repercussão e aceitação ou não do público, e identificar possíveis falhas que precisam de ajustes antes que a produção em larga escala inicie.
Em alguns casos, para ajudar no crescimento de uma startup, é possível buscar apoio financeiro, de mentoria, para conquistar clientes e se aproximar de demais negócios, por exemplo, em incubadoras ou aceleradoras, que são instituições com programas exclusivos para esse tipo de empresa.
Assim como também é característica das startups procurar pessoas e empresas (conhecidas como investidor-anjo) que queiram investir no seu negócio, o que é possível por meio de uma boa apresentação da sua marca.
Com isso em mente e aplicando todas as medidas necessárias para cumprir com a legislação e criação da startup, seu negócio pode crescer e se estabelecer no mercado, e até mesmo expandir nacional e internacionalmente se essa for a vontade dos sócios.