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Fraudes de Assinaturas Digitais. Uma das vantagens de investir nas Assinaturas Digitais, uma forma de comprovar virtualmente a identidade de alguém por meio de criptografia para autenticar e proporcionar integridade e segurança, é a validação imediata de um documento.
Em contrapartida, a demanda acabou resultando no crescente número de fraudes, sendo utilizadas, por exemplo, para realização de transações bancárias voltadas para aplicação de diversos tipos de golpes.
Proteção em Meio às Fraudes de Assinaturas Digitais
Apesar da segurança e confidencialidade das informações transmitidas, e da assinatura digital que utiliza a criptografia para assegurar a sua autenticidade (garantia de que não houve alteração após o documento ser assinado), nada impede que sejam feitas rubricas falsas.
E para isso, é possível se proteger ao verificar a veracidade da assinatura, o que é feito por meio de um processo de validação, que consiste na análise do nome, da criptografia, do carimbo de tempo e do código de verificação.
Assim, primeiramente, é feita uma comparação entre o resumo criptográfico do documento e o apresentado pelo assinante. Nesse momento, a chave pública do Certificado, contendo informações, é revertida para verificar as informações disponíveis. Se estiverem iguais, o documento está correto. Em caso de os resumos estarem diferentes, há indício de que a assinatura digital é falsa.
Além disso, apesar de serem facilmente manipuladas, necessita-se observar se há presença de data e horário na assinatura digital para que seja possível consultar possíveis erros.
Em seguida, é analisada a validade, comparando a data da assinatura do documento com o dia de expiração do Certificado. Assim como é preciso consultar uma lista publicada pela Autoridade Certificadora emissora do Certificado para saber se foi invalidado.
Sendo assim, o processo de validação é responsável por evitar fraudes por meio de assinaturas digitais, além de garantir a segurança, integridade e autenticidade dos documentos.
Modo de Fazer a Assinatura Digital
Lembrando que para conseguir a chave digital é preciso comparecer a uma entidade autorizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ou AC (Autoridade Certificadora), e solicitar um Certificado Digital, que pode ser:
- A1: com validade de um ano, é emitido e armazenado no computador ou em um celular;
- A3: com prazo variando de um a três anos, é solicitado e armazenado em tokens ou smart cards (cartão inteligente).
Dicas Extras
Além das recomendações expostas, é possível se atentar a outros cuidados quando o assunto envolve fraudes, como as que são feitas por meio de assinaturas digitais, tais como:
- Analisar a segurança do documento e se os dados informados equivalem ao combinado ou aos documentos oficiais;
- Criar senhas únicas e fortes, e mudá-las periodicamente;
- Evitar acessar anexos de remetentes desconhecidos;
- Manter antivírus constantemente atualizado;
- Usar autenticação multifator, como biometria, PINs, senhas, SMS e tokens;
- Utilizar ferramentas de segurança, como tokens virtuais que geram senhas únicas e temporárias;
- Verificar URL da assinatura antes de inserir as informações (se há presença do “HTTPS” antes do endereço do site).
Do mesmo modo que é aconselhável estar ciente das leis vigentes em relação ao ambiente digital, que, ao contrário do que alguns ainda acreditam, é amparado por normas e pela aplicação de sanções condizentes a ação que fere o outro após a comprovação.
