Boa-Fé e Má-Fé podemos assimilar com a expressão “os dois lados da mesma moeda”, porque para conhecermos um conceito é importante sabermos a definição do outro, além de contextualizá-los conforme a situação.
Apesar de existirem comportamentos esperados e subentendidos para uma boa convivência, e voltados para manter a harmonia das relações, a boa-fé e má-fé são conceitos capazes de impactar positiva e negativamente as relações empresariais e digitais.
O princípio da Boa-Fé se trata de um termo jurídico relacionado à ética e às suas aplicações gerais na vida, determinando um padrão de conduta social que precisa ser identificado pelos envolvidos, preferencialmente, de forma justa e sem enganação.
Logo, é preciso observar se a pessoa apresenta um comportamento ético, honesto, leal ou com base em uma justificativa jurídica para a sua ação (respeitando as relações jurídicas).
Desta forma, nas relações empresariais e digitais, podemos associar com a chance de conquistar confiança e respeito das partes nas diversas situações legais em que se encontrarem, prezando por transparência e atitudes justas.
A boa-fé objetiva é a responsável por direcionar a conduta dos envolvidos, principalmente nas relações empresariais e digitais, funcionando como um equilíbrio entre as partes e os acordos feitos.
Enquanto isso, a boa-fé subjetiva envolve a certeza da sua conduta com base nas próprias intenções, convicções e conhecimentos. Assim, os impactos, basicamente, envolvem acreditar, de acordo com suas crenças e expectativas, que alguma coisa vai acontecer da forma que espera, acreditando em informações fornecidas pelas empresas digitais.
Ou no combinado feito para manter boas relações empresariais, por exemplo, o que pode envolver situações, como receber as matérias-primas ou os produtos de fornecedores no prazo combinado.
A má-fé ou litigância de má-fé é conhecida pelos problemas de ética e quando envolve questões jurídicas, o termo está associado aos empecilhos para atrapalhar as etapas dos processos.
Sendo assim, o seu impacto nas relações empresariais e digitais pode ser observado por meio de infrações às regras previamente determinadas nos acordos voltados para desenvolvimento do negócio.
Um exemplo que tende a acontecer, apesar de ser um visível desejo de evitá-lo, inclui os conflitos de interesse, em que um dos sócios pode priorizar um interesse próprio em vez de focar no bem empresarial. Outro impacto acontece no momento em que decisões são tomadas, de forma ingênua, afetando as regras vigentes, sejam internas ou externas.
Além disso, a má-fé nas relações empresariais e digitais tendem a acontecer quando uma pessoa age conscientemente de forma maldosa para esconder algum vício, obter vantagem, principalmente quando não acredita que vai alcançar o objetivo esperado, em que acaba enganando, fingindo e passando uma imagem de algo que não é real.
Por isso, se está focado em preservar as Relações Empresariais e Digitais investindo em Boa-Fé e evitando a Má-Fé, se deseja identificar a presença desses conceitos ou a raiz dos impactos que tem observado, não hesite em nos procurar para que possamos trabalhar juntos em busca do seu sucesso a longo prazo, de ser uma referência no mercado, dentre outros objetivos que deseja alcançar.