Gestão de Senhas é considerada uma das formas essenciais de garantia da segurança, principalmente diante do atual cenário, em que o ambiente digital tem ganhado cada vez mais força e se adaptado com frequência.
E conforme mencionado, seja para uso pessoal ou profissional, se torna uma aliada no quesito reforço de proteção, como determinam as normas para Adequação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Ao adotar a gestão de senhas, você tem a chance de proteger a identidade digital e as informações pessoais, que costumam ser utilizadas, entre outras finalidades, para preenchimento de cadastros, transações bancárias e compras on-line, enquanto fortalece e proporciona mais uma camada de segurança contra ameaças e ciberataques.
No caso da LGPD, é uma forma de ter fluxo de governança em relação às constantes adequações necessárias, automatizar o processo, administrar os dados e restringir o acesso às pessoas que tenham a respectiva senha.
No momento de criar uma senha, o ideal é que seja forte, ou seja, longa e contendo letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, o que dificulta as tentativas de acessos indevidos.
Além disso, é aconselhável fugir de combinações óbvias e fáceis de adivinhar, como nomes de familiares, sequências numéricas ou datas importantes, por exemplo, que são comumente encontradas em objetos e informações pessoais disponíveis publicamente, como em encomendas, cartões bancários e etiquetas e pulseiras disponibilizadas em ambiente hospitalar.
Outras dicas incluem evitar a repetição de senhas, utilizar frases significativas, mas que não tenham relação com um conteúdo facilmente acessado, mudá-las periodicamente, assim como investir em um gerenciador de senhas confiável capaz de armazená-las.
Sem contar que a recomendação da autenticação em duas etapas (2FA) tem crescido, que se trata do uso de uma senha tradicional com uma verificação de identidade, que pode ser por meio de biometria (reconhecimento facial ou impressão digital), código enviado por e-mail ou SMS, aplicativos autenticadores ou chaves de segurança físicas, por exemplo.
Apesar de a gestão de senhas ser uma maneira de garantir segurança, existem atitudes que, ao serem adotadas, servem de aliadas para minimizar os riscos de possíveis ataques, tais como, evitar:
Outro ponto envolve o processamento de dados, que precisa acontecer independentemente do tipo e do local de armazenamento para que sejam acessíveis mesmo que as mudanças aconteçam, haja delegação de acessos e para garantir a sincronização em tempo real.
Além das etapas e dicas envolvendo o gerenciamento de senhas, como acrescentar camadas de proteção e personalizar senhas fortes, existem os gerenciadores de senhas disponíveis em forma de ferramentas, que têm funções de auxiliar na criação e nos momentos de se lembrar para fazer os acessos desejados. Assim como reforçam a necessidade de serem fortes e periodicamente atualizadas.
E se mesmo assim não for o suficiente e suspeitar que houve um vazamento de dados, adote as medidas básicas essenciais, como as que são voltadas para casos de perda de documentos e de manter as atividades mercadológicas prestadas, por exemplo, e procure uma assessoria jurídica para que possam providenciar as ações necessárias.