Engenharia Social. Apesar de a modernização estar presente em diversos setores do mundo, ela é igualmente passível de erros e de ter brechas que acabam resultando em complicações para os responsáveis e a população de um modo geral, e em diferentes proporções.
Imagina envolvendo um equívoco humano. Neste artigo vamos abordar sobre uma técnica utilizada para induzir o erro das pessoas com o intuito de cibercriminosos (criminosos do mundo virtual) conseguirem roubar seus dados, seja você uma pessoa física ou jurídica.
A técnica em questão é aplicada por criminosos do ambiente virtual que induzem os usuários a enviarem informações confidenciais para conseguirem infectar os seus aparelhos eletrônicos, ou seja, eles fazem uma manipulação psicológica para alcançar o seu objetivo.
E com esse golpe, que também pode ocorrer por meio de ligação ou demais formas de comunicação, as vítimas têm seus dados roubados e seus dispositivos infectados. Porém, os ataques on-line podem acontecer de formas diferentes, com público variado (desde cidadãos a empresas).
Com isso, explicamos a seguir quais são os golpes mais aplicados para induzir alguém ao erro:
Essas fraudes são feitas para que a população aja por impulso e cometa erros que nem sempre são fáceis de corrigir com atualização do sistema e de se evitar, mas existem dicas que podem ajudar a pessoa a identificar e se proteger de possíveis golpes como os citados acima.
Uma delas é, além de verificar se as informações recebidas são verdadeiras, evitar clicar em links e navegar em sites suspeitos, checar a origem de uma unidade USB antes de conectar ao computador e se atentar ao remetente, como uma letra trocada e erros ortográficos.
Se for uma empresa, é fundamental alertar e treinar todos os funcionários sobre as possibilidades de golpes e atualizarem os termos de uso sobre as novidades nos golpes que têm sido aplicados no dia a dia.
Ao receber uma ligação de uma instituição financeira, atentar se a atendente fez perguntas de segurança (conferir as informações combinadas e passadas por você no momento do contrato) em vez de questionar o seu nome ou outro dado pessoal. Se o contato foi feito por e-mail, observar se as informações condizem com o acordado com a empresa.
Permaneça tranquila mesmo diante da situação de urgência imposta pelo contato, seja um telefonema, e-mail ou mensagem, ou depois de ser informada sobre um prêmio a resgatar, por exemplo. E após receber a notícia e antes de tomar qualquer providência, confira se ela é verídica.
Outra maneira de se proteger da engenharia social é solicitar a identificação do indivíduo que está pedindo informações suas ou prontamente encerrar a ligação e contatar os canais oficiais para confirmar a veracidade da primeira chamada.
Confirme se o seu e-mail possui um bom filtro de spam, porque é ele que determina quais mensagens podem ser maliciosas ou não, como links e remetentes suspeitos, e anexos perigosos.
Sempre que disponível, mantenha seus aparelhos eletrônicos e ferramentas de segurança atualizadas, porque as chances de conseguirem impedir a ação de vírus, por exemplo, são maiores. E aplicar a autenticação de dois fatores como forma de proteção em conjunto com o uso de senhas também é aconselhável.
Principalmente, porque as pessoas podem ter o costume de anotar senhas e dados pessoais em seus aparelhos por causa da praticidade, como número de telefone, CPF, RG, data de nascimento, e-mail e senhas de instituições financeiras – o que acaba facilitando a prática dos criminosos.
Por último e não menos importante, é válido considerar a sua presença digital, principalmente ao compartilhar informações que costumam ser utilizadas por empresas como forma de perguntas de segurança. Assim como as pessoas que utilizam a engenharia social podem conquistar a confiança da vítima por meio de dados compartilhados por ela no ambiente digital.