Cookies. Você está navegando em uma determinada página e se depara com o anúncio de um produto que não lhe é estranho, afinal, anteriormente, comentou sobre ele com um familiar e pesquisou algo semelhante na internet. Lembra-se de ter passado por uma situação parecida?
Ou, até mesmo, ao acessar um site, você observa que tem um aviso sobre o uso de cookies, com exceção dos casos em que já houve autorização ou customização, explicando sobre a utilização de pequenos arquivos que conseguem registrar os dados de seus visitantes, gerando informações para que possam ser aproveitadas pelo detentor do site acessado. E que, ao continuar navegando, você concorda com a sua respectiva política.
Já tinha reparado e/ou lido esse tipo de conteúdo? Sabe como os Cookies funcionam na prática para você ou para o próprio dono do site? Continue acompanhando este artigo para saber o que São e Para que Servem.
Os cookies são arquivos simples enviados ao computador do visitante e que ficam armazenados no navegador utilizado. Basicamente, eles são os responsáveis por rastrear a navegação dos usuários para oferecer-lhes a melhor experiência possível.
Para isso, guardam informações que ajudam a identificar cada internauta, como o endereço de IP, pesquisas realizadas, conteúdos acessados, configurações salvas, entre outros exemplos.
E quando a pessoa volta a acessar o site, esses dados são acionados para confirmar se ela já esteve naquela página anteriormente, assim como auxiliam na hora da publicidade, já que a empresa conhece os hábitos e as preferências de seu visitante em questão, e tem a possibilidade de oferecer-lhe anúncios mais direcionados ao perfil de cada um.
Mas, além disso, os cookies também têm como funções:
Assim como possuem diversas funções, os cookies também são classificados por tipos para que os internautas consigam entender melhor cada papel, sendo eles:
Por coletarem informações pessoais, os cookies utilizados nos sites também precisam estar de acordo com as normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados, que entrou em vigor em Setembro de 2020. Ou seja, é necessário verificar e/ou adaptar a coleta, o tratamento e o compartilhamento de dados conforme as novas regras.
Logo, é importante confirmar ou detalhar, na Política de Privacidade, como o conteúdo coletado é utilizado por parte dos detentores desse tipo de informação, conforme consta na LGPD. E por se tratar de um documento destinado aos usuários, ao serviço ou ao sistema, é preciso descrever como os dados serão utilizados, da maneira mais clara possível, para que o visitante possa concordar ou não com o seu uso por parte do site.
Para preservar a sua privacidade na internet e melhorar o desempenho do seu dispositivo (celular ou computador, por exemplo), o ideal é que você limpe o histórico de navegação nas configurações, periodicamente.
Ao fazer isso, será preciso configurar as suas preferências novamente, como idioma, logins e senhas, formulários, entre outros, mas é uma forma de tentar impedir que informações pessoais sejam disseminadas sem a sua autorização, o que pode gerar problemas na justiça também, caso você se sinta prejudicado com algum vazamento indevido por parte de uma página da internet.